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Marta Velha - Writer

Marta Velha - Writer

Dia internacional da Felicidade :)

20.03.15, Marta Velha

Fiquei a saber através da TVI no Diário da Manhã que se celebra hoje o Dia Internacional da Felicidade. Segundo o entevistado Pedro Brito pode e deve-se treinar a felicidade. Como? Através de pelo menos três regras simples:

-Autoconhecimento - tirar tempo para pensar em nós.

-Perdoar - Não guardar rancor. Parece simples mas pelos vistos não o é. Devemos confiar com quem interagimos.

-Planear a felicidade - planear coisas importantes para nós. Viver momentos que nos tornam felizes.

 

Pois é! Parece que os portugueses estão entre os mais infelizes da União Europeia!! Como é que é possível? Não sei.

Eu tenho por regra andar sempre com um sorriso no rosto. Afinal tristezas não pagam dividas!

 

Tenham um feliz Dia Intenacional da Felicidade. E lembrem-se, 'Um sorriso é uma linha curva que endireita muitas coisas!'

 

Ler prejudica gravemente a ignorância :)

20.03.15, Marta Velha

Estava eu a passear pela livraria Bertrand em Aveiro quando li uma frase num saco (daqueles sacos em tecido que eles vendem):

 

Ler prejudica gravemente a ignorância

 

E eu fiquei a pensar nesta simples frase e dei por mim a dar razão aos maravilhosos sacos! E porquê?

Sempre que estou a ler e me aparece uma palavra que não conheço tenho o cuidado de ir ao dicionário (sim, daqueles dicionários que usavamos na escola! ) para saber o que a palavra significa. Este ano, e num só livro, descobri estas maravilhosas palavras:

-pusilâmines

-bulício

-dispéptico

-onírico

-anódina

-pulcro

-misantropo

-miríade

 

Passem vocês também no dicionário.

 

O que ando a ler? :)

19.03.15, Marta Velha

saramago.jpg

 Comecei ontem a leitura deste livro... Ainda sem opinião.

Feliz dia do Pai :)

19.03.15, Marta Velha

Para o meu pai e para todos os pais do mundo!!

 

 

dia pai.bmp

 

 

Maratona de leitura :)

18.03.15, Marta Velha

Uma das resoluções para este ano de 2015 que impus a mim mesma foi a obrigatoriedade de ler pelo menos 42 livros. Não que leia pouco durante o ano, nada disso! Todos os dias leio. Mas achei giro esta imposição . Não era uma resolução que me fosse custar  mas nesta maratona tinha que incluir pelo menos três autores que nunca tivesse lido. Os felizes contemplados foram: Paulo Coelho, Gabriel Garcia Marquez e José Saramago.

E a lista de livros lidos até agora é esta:

- Nada é por acaso -  Zibia Gasparetto

- Atração sem limites - Nora Roberts

- Longe de tudo - Nora Roberts

- O casamento de Amanda - Jenny Colgan

- Um amor para sempre - Nora Roberts

- Vozes do Passado - Nora Roberts

- O Alquimista - Paulo Coelho (aqui está um dos autores impostos a mim mesma )

- Escandalos Privados - Nora Roberts

- Memória das minhas putas tristes - Gabriel Garcia Marquez (outro imposto )

- Corações em silêncio - Nicholas Sparks

 

 

 

O que acabei de ler? :) Corações em Silêncio de Nicholas Sparks

17.03.15, Marta Velha

E há leituras assim, que se fazem em apenas 2 dias!!  Não é raro e quando a história nos envolve, cativa e faz sonhar lê-se de repente e fica-se irritada quando está na hora de descansar e não podemos ler mais!

É uma história simples... Uma mãe que se 'esfola' para dar ao seu filho uma vida normal. Kyle tem quase 5 anos e o seu desenvolvimento não acompanha o das crianças da mesma idade - pode ser autista! pode ser surdo! pode ter uma problema cerebral! Os diagnósticos são tantos que levam Denise - a sua mãe - a um estudo exaustivo sobre o suposto problema para o poder ajudar. Trabalha com ele diariamente para o ajudar a dizer pequenas palavras.

Numa noite de tempestade o pior poderia ter acontecido mas o destino não deixou e levou a que conhecesse Taylor. Um homem cheio de bondade, amor mas cujos fantasmas do passado não o deixam seguir em frente. Há segredos que nem ele parece querer reconhecer. E com eles afasta as mulheres por quem se apaixona. Um acidente e uma morte levam-no a pensar no seu futuro. Finalmente sabe o que quer...

 

Mas será tarde??

Será que uma simples frase dita por uma criança que mal fala fará a diferença para o futuro de todos?

Não digo

 

Recomendo a leitura deste livro para quem gosta de Nicholas Sparks. Para quem é sonhador. Para quem gosta de algumas reviravoltas na trama.

 

Bom inicio de semana :)

16.03.15, Marta Velha

segunda.png

 

A imagem já diz tudo!!

E quem é que não gosta?? :)

15.03.15, Marta Velha

chococate_010.jpg

 E que tal acompanhar este domingo com um bom chocolate?

Fica a dica!

 

O que ando a ler? :)

14.03.15, Marta Velha

nicholas.jpg

 E comecei ontem a ler este livro. Não sei ao certo o que me cativou quando li a sinopse. Talvez o facto de haver uma criança com problemas... Talvez o facto de antever uma história de amor (estas nunca faltam nos livros de Nicholas Sparks )... Para já ainda não posso opinar muito... Ainda estou nas primeiras páginas mas espero gostar.

 

é mentira - final :)

13.03.15, Marta Velha

Carlos fazia anos, 42 anos de vida. Carlota ficou desiludida quando ele lhe disse que não podia ir ter com ela para festejarem. Tinha clientes para visitar e tinha uma reunião ao final do dia e depois o seu chefe de equipa agendou um jantar para todo o grupo e aproveitariam para comemorar os seus anos. Prometeu-lhe um fim-de-semana inteiro numa aldeia histórica ou num hotel sensual. Mas Carlota não aceitou. Estava na altura de ir a Lisboa, sorriu perante a sua ideia. Tinha tempo para comprar uma lingerie sensual, tomar um duche rápido e partir. Precisava de estar com ele. Tinham o casamento marcado para daí a 6 meses. Andavam ambos entusiasmados. E tinham planos para uma vida inteira a dois. Carlos tinha decidido que o melhor era ser ele a mudar-se para Coimbra. Ficaria a dormir em Lisboa na sua casa e passariam todos os fins-de-semana juntos e a meio da semana ele também faria um esforço para estar com ela ou ela viria a Lisboa. Tudo parecia perfeito aos olhos de Carlota. Tão perfeito que nunca se interrogou sobre o óbvio.

     Fez a viagem sem pressas pois sabia que ele estaria a trabalhar. Conhecia mais ou menos a zona que ele fazia, afinal na empresa não havia segredos!

     Chegou ao início da tarde. Sabia onde ele morava, pensava agora porque nunca lhe tinha enviado uma carta de amor perfumada ou um presente via correio! Ainda estava a tempo de o fazer! Era sempre romântico receber algo pelo correio! E quem recebia ficava com um sorriso extra no rosto. Ficou a olhar para o prédio, não se imaginava a morar ali, quase no centro da cidade, onde o trânsito reinava e o barulho era mais que muito. Respirou fundo e sorriu. Não se lembrava muito bem do número do andar. Ficou parada no passeio, tinha que procurar a sua agenda. Lá tinha um cartão com a morada.

     Ouvia risadas de uma criança. Como seria um dia ter um filho de Carlos? Seria um sonho tornado realidade. Olhou distraída para o casal que trazia a criança pelos braços. O menino ria sempre que era puxado pelos pais. Voltou a mexer na sua carteira, onde raio estaria a sua agenda?

     “-Papá, papá! Leva-me às cavalitas!” – Ouviu a criança gritar num entusiasmo tão contagiante e tão próprio na sua idade.

     A agenda podia esperar, aquele quadro que se apresentava à sua frente era enternecedor. Voltou a olhar para o casal. Aquele homem de rosto fixado no seu filho, de onde o conhecia? O casal aproximava-se mais de si…

     Deixou cair a carteira, o barulho do trânsito foi silenciado pelo zunido nos seus ouvidos, o seu coração disparou, os seus olhos alagaram-se de água. Levou a mão à boca. Estava cansada da viagem… Mas aquele olhar, aquele olhar com brilho, aquele cheiro, aquele perfume que a perturbava e deixava de pernas a tremer.

     “-Não, não pode ser!” – Sussurrou.

     A criança parou para a olhar. O homem estava tão chocado como ela.

     “-A senhora sente-se bem?” – A jovem mãe perguntava-lhe como é que ela estava. Tinha um ar assustado, colocou-lhe a mão no cotovelo. Sentia que aquela mulher podia cair no chão a qualquer momento.

     Carlota abanava a cabeça, as lágrimas lavavam-lhe o rosto. Mexia a boca mas não saía nenhuma palavra audível.

     “-A senhora sente-se bem?” – A jovem mãe voltou a perguntar-lhe o mesmo. “-Quer ligar a alguém?”

     Carlos olhou Carlota nos olhos. Viu dor e desespero. Olhou para o seu filho e para a sua mulher. Nenhum dos dois se tinha apercebido do porquê do estado daquela mulher.

     “-Querida, leva o Guilherme e vai ao café pedir um copo de água com açúcar. Eu fico com esta senhora e vou ligar para alguém a vir buscar!”

     Carlota ficou a olhar para Carlos e para aquela mulher que lhe tinha obedecido prontamente. Querida, ele tinha-lhe chamado querida.

     Carlota ajoelhou-se para apanhar as suas coisas.

     “-Carlota…” – Respirou fundo. “-Temos que falar. Ouve-me querida…”

     Carlota tremia, sentia repulsa das palavras dele. Apanhou as suas coisas à pressa, empurrou-as para dentro da carteira. Levantou-se repentinamente. Carlos segurou-lhe o cotovelo.

     “-Carlota…”

     “-Deixa-me!!” – Desprendeu o seu braço do de Carlos. “-Nunca mais, mas nunca mais mesmo me voltes a falar!! És um porco!! Como é que pude acreditar em ti??” – Correu pelo passeio. Só queria chegar a casa.

    Carlos ficou a olhá-la. Como é que tinha deixado as coisas chegar até àquele ponto? Amava Carlota, sabia que a amava. Queria-a para si. Nunca teve coragem para contar à sua mulher, não depois de ela lhe dizer que estava grávida! Não a podia deixar com um filho nos braços. O seu filho! Tinha que esperar, vê-lo crescer. E depois ficar com Carlota…

 

 

 

     Agora mais a frio não sabia como tinha chegado a casa. Lembrava-se do seu dia, mas via-o como se fosse um filme que passava diante dos seus olhos. Amava-o tanto… Doía tanto… Aquela mentira iria consumi-la lentamente… Uma mentira com cinco anos…

     Olhou para a camisa de Carlos, cheirou-a mais uma vez. Fechou os olhos, as lágrimas tinham secado. Tinha que ser forte… Tinha que o esquecer.

     Tinha que aceitar que tudo tinha sido mentira…