Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Aqui está uma excelente imagem sobre o SUCESSO: há o que se vê mas por 'baixo' disso há o que não se vê!! Uma imagem bem ilustrativa
Criar uma história requer treino e concentração. Inventar personagens pede bom senso e coerência. E quando o fim se aproxima, o escritor sabe como, quando e porquê, porque o fim que escreve é uma escolha voluntária e consciente.
Ser escritor é construir realidades paralelas, nas quais a cabeça, a imaginação e o coração mandam. Se escolher um final feliz para a minha história, eu ‘fabrico’ as circunstâncias necessárias para que isso aconteça e vou empurrando os personagens subtilmente para o final desejado.
Frase de Margarida Rebelo Pinto - em 'Fala-me de Amor' Revista Flash!
Quando li estes dois parágrafos na revista Flash! achei piada! Afinal ser escritor é isto tudo e mais alguma coisa. Eu pessoalmente amo finais felizes! E posso afirmar que os meus três livros têm finais felizes! Há de tudo um pouco pelo meio mas no fim os pares acabam num magnificio 'e foram felizes para sempre'.
Eu adoro inventar personagens, inventar os seus dramas, inventar os seu passados, imaginar os seus futuros! Adoro quando as personagens me acompanham durante dias, semanas, meses! Adoro quando vejo uma situação da vida real e... oh, isto vinha mesmo a calhar para a minha personagem Y! Sinto-me como se tivesse feito uma descoberta 'pra lá' de importante e capaz de mudar o mundo! E sim, poderá mudar 'o mundo' da minha personagem.
Adoro quando estou quase a chegar ao fim do um livro escrito. Já me aconteceu (no meu nº 2
Paixão Alucinante), começar a escrever o final. Queria, porque queria aquele FIM e vi-me e desejei-me (como diz o ditado!) para chegar ao inicio do livro, dei voltas e voltas nas personagens para que o final fosse aquele. E tal como diz a escritora acima citada 'fui empurrando as personagens' para essa situação.
Não é difícil perceber que adoro escrever!
Muitas coisas que alguns podem pensar ser um pouco loucas são apenas humanas. Ser um pouco louco é apenas humano...
Nora Roberts
Se a justiça não triunfa e o amor não fecha o círculo na ficção de entretenimento, de que é que ela serve? A vida real já é, muitas vezes, uma treta.
Nora Roberts
Por isso é que eu adoro finais felizes nos livros.
Uma noticia que me deixou pra lá de... irritada, frustrada, semi-neurótica e com vontade de arrancar os cabelos a alguém (ou a mim mesma ):
http://observador.pt/2015/07/15/livraria-lello-quer-cobrar-entradas-aos-visitantes/
Eu compreendo que seja chato ter em média 4000 visitantes por dia e se calhar nem um terço deles comprar nada mas será que não podia ser um motivo de orgulho ter tantos visitantes?? Eu acho que devia ser... Acho! Afinal a livraria Lello é considerada uma das mais bonitas a nivel nacional e a nivel internacional também não se sai nada mal e está num simpático 3º lugar!
Eu pessoalmente já lá estive. Até mais que uma vez! Confesso que comprei um marcador com a imagem da fachada do prédio! Confesso que lá dentro achei tudo mágico. Há o cheiro do novo, o cheiro do velho. Há o cheiro de história! Há livros hiper recentes e há livros quase tão antigos como a Livraria em si! Há o ranger das escadas que parece que nos transporta para um mundo mágico. Há a madeira trabalhada... Amei a minha primeira visita à Livraria Lello e recomendo. Agora, e depois de pensar muito e ponderar... Se calhar pagava os 3€ para entrar mas não repetia a visita, não repetia a magia que me levou lá, não repetia o olhar esbugalhado para tudo...
Sou a favor que a cultura seja grátis! As entradas em museus, em espaços com história deviam ser grátis! Está certo que a Livraria é particular mas faz parte da história da cidade! Faz parte dos roteiros da mesma!
Se a cultura fosse grátis se calhar havia muito mais familias a visitar os ditos espaços... Mas isto é apenas a opinião de uma pobre portuguesa que ama a sua cultura e que ama espaços com história. E que sempre que pode está enfiadissima nesses espaços!!