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Marta Velha - Writer

Marta Velha - Writer

Afinal o que é o amor? :)

22.03.17, Marta Velha

Afinal o que é o amor?

 

Amor é quando te acordo de manhã a cantar desafinadamente!

Amor é quando te roubo um beijo!

Amor é quando corro descalça pela relva apenas para te ver sorrir!

Amor é quando te faço passar vergonhas!

Amor é quando falo sem parar e só digo disparates!

Amor é quando te aqueço os pés mesmo que os teus estejam mais frio que um cubo de gelo!

Amor é quando te deixo comer a última fatia de bolo!

Amor é dizer que os teus cabelos brancos são culpa minha!

Amor é tirar-te fotografias apanhando-te desprevenido!

Amor é dividir contigo um bolo de chocolate!

 

Porque afinal o amor é tanta coisa!

E a vida sorri! :)

22.03.17, Marta Velha

     Olá!

     Sabem quando vamos a passear e olhamos para uma frase num cartaz de publicidade e nos dá vontade de sorrir porque a vida nos sorri?

     Esta frase pertence a uma marca bem conhecida dos portugueses! Uma marca que vende gelados e que existe há mais de 50 anos! E que por acaso está escrita ali logo no inicio deste post!

     Por isso sorriam, porque a vida sorri de volta!

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De vez em quando... ou sempre! :)

22.03.17, Marta Velha

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E porque hoje começa a primavera... Primavere-se! :)

20.03.17, Marta Velha

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Dia internacional da Felicidade! :)

20.03.17, Marta Velha

Que haja sempre um motivo de felicidade na nossa vida!

 

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Não hoje mas todos os dias. Feliz dia :)

08.03.17, Marta Velha

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Sê a minha primavera!

07.03.17, Marta Velha

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Porque a vida é curta!

07.03.17, Marta Velha

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O teu silêncio! :)

04.03.17, Marta Velha

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Todos os dias à mesma hora me sentava no mesmo banco de jardim. Sentava-me, olhava em redor e depois abria o livro que me servia de companhia. Nunca antes tinha reparado em ti. Nunca! Até ao dia em que estavas sentado no lugar que eu tinha como meu! Só meu e do livro que me servia de companhia. Olhei-te com desprezo, queria que te fosses embora! Afinal estavas no meu lugar. Esboçaste um sorriso, esforçaste-te por me olhar com alegria. Na altura não o notei, mas à noite... No silêncio da noite, onde as palavras dançam em redor da nossa cabeça, onde os mais estranhos sons parecem uma música suave, onde a nossa mente passeia em torno do que se passou durante o dia... Notei... Notei que me olhavas com alegria, notei que tinhas esboçado um sorriso. Reparei no que o teu silêncio gritava! Querias-me ali, querias-me a teu lado! Mas eu fui embora! Regressei no dia seguinte... À mesma hora. Desta vez não te olhei com desprezo. Estudei-te os gestos. Ouvi novamente os gritos do teu silêncio.

     "-Posso?" - Perguntei-te a olhar para o banco.

     Inclinaste o rosto, talvez para me veres melhor. Sorriste. Oh, como amei o teu sorriso. Um sorriso rasgado, já não era um esboço. Era sincero!

     "-Sim, claro que sim!" - Respondeste num entusiasmo que eu nunca conhecera em ninguém.

     Foi assim durante uma semana. As parcas palavras trocadas entre nós resumiam-se a um 'posso' e a um 'sim, claro que sim'.

     Mas ganhaste coragem, ganhaste coragem e falaste do tempo! Olhei-te de lado! O tema era tal banal!

     "-Hoje está um dia quente! Finalmente o calor resolveu aparecer."

     "-Humm, humm." - Foi tudo o que me atrevi a responder.

     Mas foste persistente e no dia seguinte as mesmas frases... Não te olhei de lado, olhei-te nos olhos. Brilhavam, um brilho que me aqueceu a alma, que me fez sonhar. Agora ansiava por aquelas parcas palavras, estava sedenta delas. Queria mais... Muito mais!

 

     Hoje, ao fim de sete anos, sentamo-nos no mesmo banco. Chegamos de mãos dadas. Sabia que te iria amar até à eternidade quando te olhei nos olhos. Não és de muitas palavras mas o teu silêncio fala comigo, diz-me tudo o que preciso! Ainda hoje o teu silêncio me diz que me ama! Ainda hoje falas do tempo. Ainda hoje me amas. Ainda hoje amamos aquele banco que nos uniu.

Apenas porque hoje está um dia de chuva! :)

03.03.17, Marta Velha

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