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Marta Velha - Writer

Marta Velha - Writer

Bom fim de semana!! :)

29.05.21, Marta Velha

Parece que finalmente se aproximam uns dias p'ra lá de maravilhosos, com um cheirinho a Verão! Que tal aproveitar para colocar as laituras em dia? 

 

Bom fim de semana 

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Paixão alucinante! :)

25.05.21, Marta Velha

Boa semana!! ;)

24.05.21, Marta Velha

Viver cada dia como se fosse único! Especial! Digno de uma festa! Virar a rotina de pernas para o ar e viver, não apenas existir! Se é fácil? Não é! Mas depende de cada um ser feliz! Sorrir! Aproveitar!

Que a cada dia, cada um de nós tenha um motivo para sorrir 

Boa semana!

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Paixão alucinante! :)

22.05.21, Marta Velha

Paixão alucinante! :)

21.05.21, Marta Velha

...O tempo acalmará e coisas boas têm que acontecer! :)

18.05.21, Marta Velha

Há que lembrar todos os dias... o mal não dura para sempre!

Coisas boas acontecem todos os dias! E ontem 'tropecei' neste belo parágrafo e tinha mesmo que o partilhar!!

"Sabe, Sancho, todas essas tempestades que acontecem conosco são sinais de que em breve o tempo se acalmará e que coisas boas têm de acontecer; porque não é possível que o bem e o mal durem para sempre, e segue-se que, havendo o mal durado muito tempo, o bem deve estar por perto."

— Miguel de Cervantes em Dom Quixote

 

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Para recordar XII! :)

15.05.21, Marta Velha

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Preciso de ti…
A água quente escorria-me pelo corpo. Abraçava-me como se dos teus braços fortes se tratasse. Fechei os olhos e senti saudades tuas! Pela minha mente passaram todos os momentos que partilhámos. Os passeios dados, as gargalhadas, os olhares cúmplices, o toque dos nossos corpos, o calor da tua mão a passear pelo meu corpo. Preciso de ti…
Sempre achei que a saudade seria suportável, mas a dor que sinto no peito por não te ter é imensa! Quero viver e reviver tudo outra vez! Não sei o que levou a esta ruptura, sei que aconteceu. Lentamente e sem aviso prévio. Quando dei por ela, já não havia momentos únicos para partilhar contigo.
Preciso de ti…
Só damos valor ao que temos quando o perdemos, tinha este amor dado como garantido. Achava que nada nos iria abalar! Mas a vida é de si mesma um abalo! Um sismo! Um tsunami! Acontece! Apenas porque sim e nem nos apercebemos do rumo que leva.
Preciso de ti…
Das tuas palavras nos momentos mais tristes. Nos momentos difíceis!
Preciso da tua gargalhada!
Preciso do silêncio do teu abraço. Preciso do teu olhar apaixonado. Preciso das tuas carícias.
Preciso de ti…

Para recordar XI! :)

14.05.21, Marta Velha

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Cinco minutos meu amor! Apenas cinco minutos! Às vezes é o tempo necessário para que tudo fique bem!
Aquela discussão parecia um simples nada! Já nem me lembro porque começou, mas de repente estávamos os dois aos berros a fazer acusações sem nexo! Eram só mais cinco minutos meu amor! Saíste pela porta e deixaste-me banhada em lágrimas! A culpa também foi minha, tenho que admitir! Mas eram mais cinco minutos! Depois da discussão se ambos tivéssemos ficado calados uns segundos e se depois tivéssemos dado aquele abraço, aquele abraço silencioso cheio de palavras e de pedidos de desculpa e de perdão. Cinco minutos meu amor! Apenas mais cinco minutos e tudo teria acabado bem!
Estou aqui a olhar para esta janela, a noite está escura e sei que deve estar um frio de rachar, e tu saíste assim, apenas em camisa, desnorteado, sei que as palavras que te disse foram como dardos lançados ao acaso. E se te acontece alguma coisa? Cinco minutos, meu amor! Pára cinco minutos e pensa em nós! Quantos cinco minutos de bons momentos já tivemos?
Abraço-me a mim mesma e uma lágrima mais teimosa teima em banhar-me o rosto. Não sei que mais pensar. Na minha mente correm palavras que te quero dizer. Desculpa! Perdoa-me! Amo-te! Volta! Quero-te! Abraça-me! Sê de novo a primavera na minha vida… Sê a cor que as flores dão! Sê a brisa que me abraça! Sê os raios de sol que me aconchegam! Sê os cheiros que me fazem sorrir! Sê o chilrear dos pássaros que me alegram!
Só mais cinco minutos meu amor, e prometo que tudo será como antes!

Para recordar X! :)

13.05.21, Marta Velha

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‘Amigos,
Ao fim de 50 anos é isto que todos vocês são! Amigos!
Era um jovem de 16 anos quando entrei neste mundo. Eram mais de 2000 trabalhadores. Vim pela mão do vosso avozinho. Homem honrado, trabalhador, amigo de todos nós. Conhecia-nos a todos pelo nome, conhecia as nossas famílias e preocupava-se com nós!
Ergueu esta fábrica do nada. Com as próprias mãos, dizia-o várias vezes. E sei que, onde quer que esteja, tem orgulho de vocês.
Agora somos bem menos, mais máquinas, as tais modernidades que o avozinho tanto abominava, mas males necessários para tudo isto seguir em frente, como vocês anunciaram mal tomaram conta de tudo.
Chegou a hora de me despedir. 50 anos são uma vida!
Custa-me passear por estes corredores e saber que tenho que dar lugar a alguém mais jovem ou até a uma máquina mais produtiva!
Custa-me não ouvir tantas gargalhadas e saber que os meus passos são apenas acompanhados pelo ‘tch tch’ normal de uma máquina em funcionamento.
Custa-me saber que daqui a meia dúzia de anos serão apenas necessários pouco mais de dez homens para todo este ‘mundo’ continuar a produzir.
Custa-me saber que estou num mundo tão robotizado. Mas parto sem mágoa, não com vontade, mas pelo menos não levo mágoas comigo. Levo muitas e boas recordações.
Parto com a sensação de dever cumprido. Aprendi e ensinei. Vi muitos a chegar e muitos a partir. Agora é a minha vez!
Tentem nunca fechar as portas que um dia estiveram abertas para todos nós. Honrem sempre o vosso avozinho que era homem de palavra! Cumpram sempre as vossas promessas.
Passarei aqui à porta muitas vezes. Passaria por outros 50 anos se tal me fosse possível.
Mas este mundo é mesmo assim.
Deste vosso amigo,
Manuel’

Para recordar IX! :)

12.05.21, Marta Velha

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Alice olhava para a janela e sorria. Um sorriso distante mas que dizia tudo o que ia na sua alma. Tinha corrido quase a fugir, quase com medo de perder o comboio, quase com medo do que tinha acontecido e agora no seu interior revia as horas que tinha passado com David. Quem diria? Um simples engano num e-mail, uma troca de palavras durante dois meses e agora tinham finalmente estado juntos.
Quando o viu parado junto à porta da estação de S. Bento reconheceu-o logo! Alto, charmoso, sorridente e com um olhar que aquecia até um iceberg. Suspirou. Sabia que parecia uma adolescente a suspirar por um homem que era pouco mais que um estranho. Mas aquelas horas que passaram juntos tinham sido magníficas. Tinham passeado pelo Centro Português de Fotografia e pela livraria Lello, a fotografia e a escrita era o que unira os dois. Um passeio onde tinham visto muita coisa e tinham conversado sobre tudo e de tudo. E depois, aquele beijo de despedida! Oh que beijo!
Olhou novamente pela janela. Não via a paisagem via o rosto de David, o seu sorriso, sentia o seu cheiro! Nunca acreditara em amor à primeira vista, mas depois do seu dia achava que estava apaixonada! Completamente perdida de amores por aquele homem! Sentia que eram almas gémeas. Sentia que o conhecia desde sempre.
Não sabia o que iria fazer, mas queria repetir todo aquele seu dia.
Sorriu e deixou-se embalar pela viagem que ainda seria longa, encostou o rosto à janela. E a paisagem era apenas e só os momentos do seu dia.

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