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Marta Velha - Writer

Marta Velha - Writer

Promover o que nos encanta... :)

25.03.22, Marta Velha

Num mundo cada vez mais digital, o que não falta é 'atacadores' gratuitos por tudo e por nada!! Se não gostam do que veem é tão simples.... PASSEM À FRENTE E IGNOREM!!

Não somos obrigados a gostar todos do mesmo, mas deviamos ser obrigados a não destilar ódios gratuitos por tudo e por nada! E infelizmente é o que mais se vê. Por trás de um ecrã somos todos uns heróis e os arquétipos da perfeição! 

E às vezes é tão simples como este pensamento: 'se fosse comigo, o que eu gostava que me dissessem nesta altura?'

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Jasmim e a força do amor!! :)

25.03.22, Marta Velha
asmim e a força do amor!
E se o terramoto de 1755 tivesse sido provocado pelas forças do mal do Reino da Escuridão?
Atrevam-se!
Ainda tenho disponíveis 9 livros!
 

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Jasmim e a força do amor!! :)

23.03.22, Marta Velha

Primavera! :)

21.03.22, Marta Velha

 

Uns dizem que foi ontem que começou a Primavera, outros dizem que é hoje!! Eu digo que o que interessa é que chegou tímida mas chegou!! Que seja uma Primavera cheia de coisas boas e de Paz!
O mundo precisa!! 🙂
 
 

 

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Dia do Pai! :)

19.03.22, Marta Velha

A todos os pais que passam por aqui diariamente, um feliz dia! 

Que recebam muitos miminhos, não só hoje mas todos os dias! 

Feliz dia!! 

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Jasmim e a força do amor!! :)

18.03.22, Marta Velha

Desafio de escrita criativa! :)

14.03.22, Marta Velha

Ora cá estou eu novamente para vos dar a conhecer o último desafio de escrita criativa em que participei!

1- Imaginar uma personagem de um livro policial (poderia ser o criminoso, o polícia, a vitima etc etc etc)

2- Elaborar um minmapping para essa personagem.

3- Continuar a nossa história começando com 'e de repente tudo mudou, João apareceu no meio da multidão.'

4- Terminar a nossa história com 'iria esperar até que um dia tudo mudasse.'

Agora sou eu que vos desafio a ler  

1-Rui era calmo, metódico, os amigos diziam que tinha olhar de lince. Nada lhe escapava. Tinha ido parar aquela área de trabalho por mero acaso, tinha estado doze anos na PJ.  Trajava sempre de maneira simples, não gostava de chamar as atenções para si mesmo. Nunca lhe tinham visto um sorriso nos lábios, mas os olhos, esses sorriam muitas vezes. Sorriam, penetravam nos mais diversos cenários, fulminavam e faziam conter até o mais astuto dos criminosos.  

Durante o dia tomava notas mentais, fotografava com o olhar todo o cenário do crime, se lhe perguntassem conseguiam descrever tudo com o mais ínfimo dos pormenores. À noite, passava horas a escrever no seu velho caderno de bolso. Muitas vezes era assim que encontrava as pistas que precisava.  

As poucas palavras que dizia eram sempre certeiras! A voz fazia lembrar uma noite de tempestade, grossa, penetrante, intimidante. Assustava os mais desatentos.  

De passos lentos e ritmados gostava de passear pelo local do crime, quem o visse achava que estava perdido, aleado a tudo, mas era assim que mentalmente fotografa tudo. Os seus dedos brincavam sempre com o lápis velho e gasto que o acompanhava desde os tempos da academia.  

 

2-Rui rodou lentamente sobre si mesmo, olhou demoradamente para cada objeto. Na mão o seu velho lápis, fê-lo rodar sobre os dedos! Havia algo no canto da janela que o perturbava. 

Semicerrou os olhos, rodou para a esquerda. Quando estava naquele seu transe jamais seria 

perturbado pelos seus colegas de profissão. 

Apalpou o bolso, ali estava o seu caderno, ia ser-lhe bastante útil. Folheou lentamente cada 

página, o que para os outros eram rabiscos para ele eram pistas. 

-Osório, esta casa é o 206? 

-Sim! 

Continuou a rabiscar. Esboçou um trejeito com a boca, para ele era um sorriso, para os outros era um tique! 

Rodou novamente… 

-O casal tinha uma empregada, certo? 

Osório olhou-o, lá estava ele a rabiscar! 

-Sim! 

-Ela vem diariamente… 

-Certo! 

Rui fez novo trejeito com a boca. Rabiscou mais meia dúzia de traços, havia algo que lhe escapava! 

Olhou para o móvel da parede oposta, aquele canto… Claro! 

Rabiscou novamente. Consultou o seu caderno, não tinha ficado com a sensação de dejá-vu quando instantes antes o folheava? 

Ficou pensativo e a tentar fazer um cálculo mental. Precisamente há dois anos naquele dia! 

Olhou para os rabiscos feitos na altura e tentou compará-los com os atuais. Havia ali muitas coincidências, não as podia ignorar! 

Ficou a comparar tudo durante uns bons dez minutos. 

-Osório, e se eu disser que já sei quem foi? 

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3- E, de repente, tudo mudou. 

 João apareceu no meio da multidão. Na mão trazia uma foto, odiava ter que interromper o seu chefe, mas não tinha mesmo opção. 

Rui semicerrou os olhos, odiava ser interrompido! Olhou para o seu velho caderno, brincou com o lápis entre os dedos.  

-Osório! Chefe! - João acenou com a cabeça. 

-Ia agora mesmo anunciar que sabia quem assaltou a casa! 

João não se surpreendeu com a informação. Aquele homem tinha a fama de ser o melhor, e era mesmo! Nenhum pormenor lhe escapava!  

-Isso quer dizer que já sabe quem é o meio-irmão da empregada doméstica deles e por consequência a namorada dele. 

Rui ficou pensativo, aquilo era uma reviravolta com a qual ele não contava! Nos seus apontamentos tinha apenas vários nomes, mas todos eles da mesma mulher! Seria ela a namorada do meio-irmão da empregada doméstica? 

João mostrou-lhe a foto.  

-Anete, Bernardete, Cassiete, Didiete, Emilete, Filiete, Graciete e aposto que se continuar encontro o abecedário inteiro de nomes femininos e a acabar em ete que esta mulher já usou para os seus golpes! - Rui quase sorriu com a sua própria frase. -Pelo que me apercebi aqui nos meus apontamentos ela é a responsável por mais de 10 assaltos todos com o mesmo ‘modo operandis’ 

4- O final do dia era sempre a sua parte preferida. No seu lar, ou porto de abrigo como lhe chamava, podia rever todo o seu dia, o que tinha feito, como o tinha feito e com quem, sempre no mesmo sitio – a grande janela da sua sala de estar!  

E aquele dia tinha sido especial, tinham prendido Anete ou Zaniete, e com ela os dois cúmplices que a ajudavam em todos os golpes. E ao contrário do que, inicialmente, Osório suspeitara, o namorado meio-irmão da empregada doméstica do 206, não era um deles!  

O pobre coitado era, também ele, uma vitima. Logo que foi alertado, apercebeu-se que as suas contas bancárias estavam a zero. Apercebeu-se que afinal Bernardete – era assim que a conhecia – tinha mais 22 nomes, tantos como as letras do abecedário e todos eles a acabar em ete! 

Rui sorriu ao lembrar-se da cara que Zeferino tinha feito. Se fosse possível a vida real ser como nos desenhos animados, o queixo dele tinha caído ao chão e ter-se-ia partido em mil pedaços, claro era que nos desenhos animados poderia ser colado e colocado novamente no rosto do pobre! 

Rui continuou a olhar pela janela, a vida solitária começava a pesar-lhe. Bebeu um pouco do seu uísque e ficou a ver a vida lá fora, lenta, tão lenta como a noite que teimava em chegar a passos vagarosos!  

 Olhou em redor, tinha tudo. Uma boa casa, um bom carro, um trabalho que o preenchia e ocupava grande parte do seu dia. Respirou fundo, a solidão... como começava a incomodá-lo a solidão. 

Nunca tinha casado, por opção, claro! Nunca tinha feito tantas coisas, também por opção, claro! 

Respirou fundo, iria esperar pela reforma... Iria esperar até que um dia tudo mudasse. 

Jasmim e a força do amor!! :)

14.03.22, Marta Velha

E tudo o mar levou!! :)

11.03.22, Marta Velha

Mensagens de 2019 mas que são sempre boas de recordar! 

(acerca do meu livro 'E tudo o mar levou'  )

 

Podem comprar este livro aqui: https://emporiumeditora.com/collections/ebooks/products/e-tudo-o-mar-levou?_pos=1&_sid=0382f04f4&_ss=r&fbclid=IwAR1mWYfgNmiPYrYyGSfEzUpI6g3J54O-Ck7RX4ruH_TOTQAhhr0PjP62bE8

 

Jasmim e a força do amor!! :)

08.03.22, Marta Velha

Jasmim e a força do amor!

E se o terramoto de 1755 tivesse sido provocado pelas forças do mal do Reino da Escuridão? 

Será o amor capaz de vencer as forças do mal?

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