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Marta Velha - Writer

Marta Velha - Writer

Boooooooooooom diaaaaaaaaaaaaaa!!! :)

27.08.24, Marta Velha

     Porque o tempo que temos nunca é demais para todas as pequenas loucuras do dia a dia!! 

 

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Segunda feira! 35 de 53 :)

26.08.24, Marta Velha
Não sou de intrigas mas 2024 tem 53 segundas-feiras!!
Segunda-feira 35 de 53
Feliz segunda-feira!
 

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Paixão Alucinante! :)

23.08.24, Marta Velha
Livro 'Paixão Alucinante'
 
 
Sónia olhou para Raquel. Notava-a tão irritada que por instantes sentiu medo de lhe dirigir a palavra. “-Bem, hoje ninguém atura a tua irmã! Sabes o que se passa?” – Sónia sussurrava para Lara com medo de que a Raquel a ouvisse e que furiosamente lhe atirasse com um agrafador ou com o porta rolo da fita-cola.
Lara sorriu. “-Passa-se o mesmo dos outros anos. Estamos a fazer anos e ela odeia fazer anos!” – Esbugalhou os olhos dando ênfase à palavra odeia arrastando-a.
Sónia olhou de soslaio para Raquel, esta batia com as mãos no teclado aliviando uma raiva que se notava a léguas. Por segundos jurou que lhe saía fumo das narinas e dos ouvidos. Abanou a cabeça e sorriu. A colega parecia um dragão furioso e pronto a atacar.
“-Bem! Se ela andar assim nos próximos dias estamos feitas! Caramba!! Vou é esconder-me atrás da secretária ainda voa alguma coisa!” – Sónia fingiu baixar-se escapando entre secretárias.
Lara sorriu e continuou a arrumar papéis. Quando deu por ela, Guilherme estava a seu lado a observá-la.
“-Olá, bom dia!” – Sorriu.
Lara olhou de repente para ele. Parecia-lhe bem mais alto que no outro dia e bem mais musculado. Os olhos brilhavam imenso. Notava-lhe uma alegria no olhar.
“-Anh, bom dia Guilherme.”
“-Havia um recado na reprografia em como precisavas destes documentos.” – E estendendo a mão entregou-lhe um maço de folhas.
“-Obrigada. São para acabar a crónica.”
Ficou a olhar para ela durante uns segundos, havia algo nela que o fascinava. Tinha um olhar doce, meigo mas ao mesmo tempo distante e triste. O sorriso iluminava-a tornando-a mais bonita. O rosto era de traços suaves e bem delineado. Abanou a cabeça. Sentia-se a observar uma obra de arte.
 

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Novidades para breve!! :) (ebook)

23.08.24, Marta Velha

E a escrita não pára!! Em breve novidades! O meu primeiro ebook! 

Em parceria com a Editora Nova Geração! Atrevem-se a adivinhar qual será o título? 

 

Paixão Alucinante! :)

22.08.24, Marta Velha
Livro 'Paixão Alucinante'
 
 
Sentia-se tão cansado que nem lhe apetecia ir ao centro comercial, tal como tinha prometido à sua filha. Ser paquete não era assim tão fácil como imaginava. Tantas mulheres juntas a trabalhar e a pedirem tudo ao mesmo tempo faziam-no sentir-se zonzo. Não era escravo pessoal de ninguém mas quase se sentia como um.
Tivera que subir e descer as escadas várias vezes. Arrastou-se pelo corredor até chegar à sala onde a menina passava os seus dias. As risadas ao longe ecoavam na sua cabeça. Estava mesmo cansado.
Cumprimentou a professora Isabel e deixou-se estar a olhar para as crianças que brincavam umas com as outras. Quando Matilde o viu, deu um sorriso de orelha a orelha.
“-Papá!!!” – Correu para a porta e deu um salto para o colo de Guilherme. Deu-lhe um beijo e um abraço muito apertado. “-Hoje esteve aqui uma senhora com nós. A falar dos sonhos. É d’uma revista! Era muito bonita!” – Falava sem parar.
 

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Para recordar! :)

22.08.24, Marta Velha
O vento açoitava-lhe o rosto. Gotas gordas atingiam-na sem piedade. Correu quando uma nuvem atrevida escondeu a lua. Não se podia fazer notar! Não podia ser descoberta! O tiro ecoou na noite fria, rasgando o barulho da natureza. As gaivotas esvoaçaram do areal, o mar agitou-se. Fugiu! Tinha-se certificado que estava mesmo morta!
‘-O que faria aqui a rainha das modelos?’ – O agente Santos olhou para o corpo que jazia na areia.
‘-Um encontro com alguém!’ – A agente Ferreira olhou para os sapatos agulha que ela trazia. Olhou para a areia, havia ali muitos rastos. Dela? Do assassino? Dos agentes no local? Que cuidados teriam tido? Apostava que nenhuns!!
‘-Vasculha as últimas 24 horas dela! Temos que encontrar alguma pista!’
Santos tomou notas. ‘-Era amada e odiada por muitos!’
‘-Começa por quem a amava!’ – Rasgou um sorriso. ‘-Escondem sempre alguma coisa!’
Após três dias de investigações a pergunta pairava no ar: ‘Quem matou Liliana Morais?’.
Catarina Ferreira olhava atentamente para o quadro onde colocava as provas encontradas. Havia ali algo estranho!
‘-Há algo que me incomoda!’ – Olhou para a foto do corpo e para o rosto ainda belo da modelo.
‘-O facto de ainda não termos um culpado?’ – Santos sorriu.
‘-O facto da irmã da vítima ter mentido! Olha!’
Os dois olhavam para as provas. Depois entreolharam-se! Apenas podia saber aquilo se…
‘-Foi ela!’ – Gritaram ao mesmo tempo.
‘-Sabemos o que fez!’ – Santos colocou as fotos sobre a mesa.
Ana sorriu, um sorriso frio e quase maléfico. ‘-Ela sabia que eu o amava e roubou-mo! Mas vocês não sabem nada!’
‘-Sabia perfeitamente onde a sua irmã tinha sido atingida! E sabia o que ela usava vestido! Apenas podia saber isso se a tivesse visto na noite em que foi morta! Coisa que negou!’
‘-Apanharam-me!’ – Sorriu triunfante.
‘-Está presa por homicídio!’
‘-E ela morta por me ter roubado quem eu amava!’

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Bom almoço! :)

22.08.24, Marta Velha

Booooom almoçoooooooooooooo!! 

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Paixão Alucinante! :)

21.08.24, Marta Velha

Livro 'Paixão Alucinante'

Podem comprar aqui: https://www.atlanticbookshop.pt/ficcao/paixao-alucinante

 

Lara sentou-se numa cadeira tamanho mini ficando com as pernas encolhidas. Na mesa pousou papel e lápis. Não conseguia parar de olhar em todas as direcções. Era um espaço tão cheio de alegria e vida. Tudo transmitia cor: as paredes, os brinquedos, as pastas de arquivo, as batas dos meninos. Tudo era cor e alegria.

     Ouviu a maneira simples como a professora explicava como deveriam falar consigo.

     Durante quase duas horas, Lara foi formalmente apresentada a cada criança. Ouvia cada uma delas, pelo meio brincava, fazia alguns desenhos, sorria. Voltava a ser criança. Ouvia os diversos sonhos. Queriam ser professores para ensinar outros meninos. Médicos para salvar vidas. Astronautas para viajar até à lua. Cabeleireiras para fazer lindos penteados. Bailarinas para dançar e rodopiar. Veterinários para tratar dos cães. Tomava notas nas folhas que trouxera e rabiscava alguns desenhos.

     “-Professora Isabel contei dezanove sonhos. Mas são vinte meninos, não são?”

     “-Ah sim. A Matilde está na casa de banho.”

     Lara brincou com os legos até Matilde chegar. Fazia uma torre colorida e muito direita.

     Matilde era uma menina de cinco anos. Tinha cabelo castanho muito claro aos caracóis. Tinha um sorriso cativante de orelha a orelha e um olhar tão doce e meigo que Lara sentiu que a podia amar pelo simples facto de ser apenas uma criança.

     “-Olá.” – Disse com uma voz muito meiga olhando penetrantemente para Lara com os seus olhos castanhos esverdeados muito brilhantes.

     “-Olá. És a Matilde?”

     “-Sim.” – E sentou-se numa cadeira mesmo em frente a Lara.

     “-Então, vais contar-me qual o teu maior sonho?”

     “-O meu maior sonho é ter uma mamã.” – E continuava a sorrir.

     “-Oh querida! Falo do que queres ser quando fores grande, crescida! Ou de uma coisa que queiras fazer!”

     “-A Isabel disse que falavas com nós sobre sonhos. O meu é ter uma mamã. Ah e que saiba fazer totós. E combinar a minha roupa.” – Apontava o dedo indicador a Lara, como se estivesse a dizer a coisa mais normal do mundo.

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Opinião! :)

21.08.24, Marta Velha

E hoje apareceu-me esta memória, de uma leitora, sobre o meu segundo livro! Paixão alucinante! 

Podem comprar aqui: https://www.atlanticbookshop.pt/ficcao/paixao-alucinante

 

 

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Para recordar! :)

21.08.24, Marta Velha
Vagueei pela rua, amedrontada! Tinha fugido... Aquela tinha sido a pior descoberta da minha vida...
O meu olhar estava vago, distante, o medo apoderara-se de mim! A minha voz gritava num silêncio que me sufocava as lágrimas! A respiração era ofegante, já conhecia a expressão há muito tempo, mas vivê-la...
A manhã estava clara, o sol brilhava no céu! Aquela casa era o sonho de qualquer um, cabia-me a mim fazer a angariação. A voz rouca do telefone tinha dito que as chaves estavam debaixo do vaso. O quinto vaso do lado direito da terceira fila! Iria sozinha e poderia tirar as fotos que quisesse!
Era uma moradia secular! Cada janela tinha um painel de azulejos que eu questionava como raio tinha sobrevivido ao amigo do alheio!
A vizinha do lado, quando me viu, sussurrou a medo que a casa era assombrada! Parece que a sua dona havia desaparecido no dia do seu casamento!
-Há esqueletos no armário! - Voltou a dizer a medo!
Ri-me... Esqueletos no armário, quem é que não os tem?
A casa era assombrosa! Fiquei a imaginá-la com uma nova pintura e com todos os móveis renovados! Sim, assombrosa!
Um dos quartos tinha o papel de parede a cair, e havia ali um brilho estranho que me pareceu vindo do sol a bater nos vidros. Aproximei-me. Era impossível o sol brilhar assim no papel de parede.
Puxei uma das pontas e assustei-me quando ouvi um grande estrondo! A parede tinha caído a meus pés! Depois de afastar o pé do meu olhar... Gritei!! Gritei com todas as forças que tinha e fugi!
A meus pés tinha caído um esqueleto vestido de noiva, com uma faca espetada no coração, numa das mãos um anel. Um enorme anel que ainda brilhava à luz do sol...

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