Lembro-me quando tu...
Lembro-me quando tu e eu, uns eternos errantes, contávamos os minutos para estarmos juntos. Minutos que passavam tão lentos como mil anos, minutos que teimavam em manter-nos afastados!
Lembro-me quando tu pegavas na minha mão e me levavas a passear pela praia. Passeios infinitos, onde os minutos, esses eternos inimigos de nós, já não contavam porque o tempo ali era só nosso!
Lembro-me quando tu me olhavas nos olhos e num gesto ternurento envolvias o meu rosto nas tuas mãos suaves e me beijavas. Beijos ternos, infinitos que respondiam a todas as perguntas silenciosas que pairavam entre nós!
Lembro-me quando tu, meu eterno errante, me envolvias nos teus braços, deixavas que o calor do teu amor me serpenteasse e me levavas ao mundo dos sonhos.
Lembro-me quando tu, sempre de olhar vivo e risonho gargalhavas comigo!
Lembro-me quando tu partilhavas um breve olhar comigo e nada era segredo para o tamanho da nossa cumplicidade!
Lembro-me quando tu e eu, uns eternos errantes, eramos apenas nós! Um nós que ainda dura, um nós que sempre durará, porque eu lembro-me quando tu e eu, nós, jurámos um amor eterno!
Lembro-me...