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Marta Velha - Writer

Marta Velha - Writer

Desafios! Leitura para recordar! :)

02.11.23, Marta Velha
Agosto 2006 Alice via o seu corpo deitado numa cama de hospital, alguém gritava na sala ao lado. Um grito agonizante cheio de dor. As lágrimas caíam no chão como se fossem pingos de chuva num dia de tempestade. Queria pegar na mão daquela mulher que chorava. Queria acalmar aquela mãe que acabara de perder a filha num acidente. A morte cerebral antecipara-se à morte do coração. Este ainda batia. O mesmo coração que seria seu! O mesmo coração que o namorado iria tirar daquele (...)

Paixão Alucinante :)

25.03.23, Marta Velha
“-Desta vez vai ficar bom! Mudas é de visual. Cabelo preto mana, preto!!”  “-Mas as manchas na pele vão durar uns dias…Valha-me Deus! Não me lembro de nada!!” – Lara ainda se sentia zonza.  “-Vão ficar iguaizinhas!! Tal qual como quando eram adolescentes e pregavam partidas a todos!!” – Sónia olhava para uma e depois para outra, não sabia se havia de rir ou chorar. Lara e Raquel tinham vinte e oito anos e eram gémeas. Todos as achavam iguais mas na realidade as (...)

Paixão Alucinante :)

23.03.23, Marta Velha
Desesperada correu para o quarto para procurar o telemóvel. Do outro lado um ‘Tô?’ muito ensonado e distante.  “-Minha mula! Que raio aconteceu ao meu cabelo???” – Sentia-se uma louca aos berros mas a sua imagem não estava muito melhor. Quem a visse diria que tinha enlouquecido.  “-Calma Lara a tua irmã ainda está a dormir…” – Abel falava ensonado não conseguindo perceber muito bem o porquê dos berros que Lara dava ao telefone tornando parte das palavras (...)

E tudo o mar levou! :)

19.03.23, Marta Velha
Agosto de 2015 Nem acredito que comecei a escrever no velho diário de família. Finalmente chegou a minha vez para tal. Estou a morar na casa da avó. Era esse o compromisso de Frederico, ver a casa para a comprar. Disse‑me que estava disposto a esperar. Esperar o tempo que fosse necessário até eu regressar de boa vontade. Não esperava é que fosse tão depressa. Amo‑o e vou ter que aprender a amar o mar! E aprender a vê‑lo partir de madrugada. Custa, mas sei que sou forte e (...)

E tudo o mar levou! :)

27.02.23, Marta Velha
5 de outubro de 1951 Casadinho! Casadinho e homem sério! Posso ir aos portos que for, mas agora tenho mulher em casa à minha espera. Só a quero a ela. Mulher de pelo na venta. Daquela ninguém faz farinha e eu ou me porto bem ou não é só com peixe que levo! Abençoada seja aquela que me meteu juízo na cabeça. Agora sossego. E mais, nem à tasca vou. Saio da safra e vou logo para casa! Se ela me apanha a mijar fora do penico… É possível amar uma mulher assim? É! Eu amo. E para (...)

E tudo o mar levou! :)

01.02.23, Marta Velha
20 de fevereiro de 1892 Hoje foi outro dia de espera. Mas por fim o mar acalmou e os homens lá partiram. Hoje passeei pelas ruas do lugar. O Bilhanos acha que estou adoentada. Ando cansada e sempre com sono. Ele preocupa‑se demais. Não me quis ver na praia. Quase que me obrigou a passear um bocado. Mas não sei, sinto‑me estranha. Deve ser por causa das preocupações. Dormi um pouco durante a tarde, acordei com o cheiro a mar e a sal! Era Bilhanos que tinha regressado e estava ali a meu (...)

Desafios! :) Ler às 19h para recordar

24.01.23, Marta Velha
     Alice olhava para a janela e sorria. Um sorriso distante mas que dizia tudo o que ia na sua alma. Tinha corrido quase a fugir, quase com medo de perder o comboio, quase com medo do que tinha acontecido e agora no seu interior revia as horas que tinha passado com David. Quem diria? Um simples engano num e-mail, uma troca de palavras durante dois meses e agora tinham finalmente estado juntos.      Quando o viu parado junto à porta da estação de S. Bento reconheceu-o logo! (...)

Para recordar! :)

07.10.22, Marta Velha
Vinha altiva, aquele olhar de superioridade que me deixava vermelho de raiva… Tão vermelho como o vestido que se lhe colava ao corpo como uma segunda pele! Como é que ela podia humilhar tudo e todos? Como é que podia ser tão desumana? Como é que se atrevera a rejeitar todo o amor que eu tinha para lhe oferecer? Eu… Eu só queria uma oportunidade para ser feliz, para a amar! Mas riu-se! Riu-se na minha cara e teve coragem de dizer que mesmo que eu fosse o último homem à face da (...)