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Marta Velha - Writer

Marta Velha - Writer

Para recordar! :) O relógio não perdoa!

09.04.25, Marta Velha
‘-O relógio não perdoa!’ – Tantas e tantas vezes que a minha avó repete esta frase! Seguida de um ‘-Anda lá cachopa que se faz tarde!’Aqui, com medo de me agarrar ao corrimão lembro-me dela e temo! Temo por ela e por todos aqueles que têm a mesma idade!Tenho medo desta viagem que se aproxima. Será longa... Mas a luta valerá a pena.Ah, se eu pudesse dar-lhe aquele abraço apertadinho, se eu pudesse dar-lhe um beijo ternurento nas suas bochechas enrugadas pelo tempo.Olho no (...)

Para recordar! :)

09.01.25, Marta Velha
Para recordar!  ‘-O relógio não perdoa!’ – Tantas e tantas vezes que a minha avó repete esta frase! Seguida de um ‘-Anda lá cachopa que se faz tarde!’Aqui, com medo de me agarrar ao corrimão lembro-me dela e temo! Temo por ela e por todos aqueles que têm a mesma idade!Tenho medo desta viagem que se aproxima. Será longa... Mas a luta valerá a pena.Ah, se eu pudesse dar-lhe aquele abraço apertadinho, se eu pudesse dar-lhe um beijo ternurento nas suas bochechas enrugadas (...)

Para recordar! :)

05.11.24, Marta Velha
Para recordar!   Olhou-a fixamente enquanto ela se dirigia para a sala das fotocópias. Aquele vestido em tons de rosa assentava-lhe muito bem. Todas as suas curvas ficavam bem delineadas. Sabia exactamente quando ela o comprara, em que loja e em que outras ocasiões o usara. Pegou no telemóvel e viu as fotos. Sabia muito bem que tinha fotos dela com aquele vestido! Precisava de as rever. Sorriu. Estava divinal, como sempre! Ela era tudo com que sempre sonhara e ia ser sua! Tinha que (...)

Para recordar! :)

04.10.24, Marta Velha
Para recordar! Alice olhava para a janela e sorria. Um sorriso distante mas que dizia tudo o que ia na sua alma. Tinha corrido quase a fugir, quase com medo de perder o comboio, quase com medo do que tinha acontecido e agora no seu interior revia as horas que tinha passado com David. Quem diria? Um simples engano num e-mail, uma troca de palavras durante dois meses e agora tinham finalmente estado juntos. Quando o viu parado junto à porta da estação de S. Bento reconheceu-o logo! Alto, (...)

Desafios! :) para recordar!

04.08.21, Marta Velha
Esfregou os olhos com força! As suas pernas estavam bambas e por muito estúpido que pudesse parecer sentia-se como se o seu corpo tivesse sido todo desmontado. A paisagem à sua frente era de um verde de perder de vista. Havia flores de todas as cores, a casinha ao longe parecia de bonecas. O fumo que saía da chaminé indicava que alguém cozinhava. Estava a sonhar! Claro que estava a sonhar. Levantou-se a custo, os seus pés enterravam-se na relva fofa. Ao longe uma vaca mugia. O (...)

Para recordar XII! :)

15.05.21, Marta Velha
  Preciso de ti… A água quente escorria-me pelo corpo. Abraçava-me como se dos teus braços fortes se tratasse. Fechei os olhos e senti saudades tuas! Pela minha mente passaram todos os momentos que partilhámos. Os passeios dados, as gargalhadas, os olhares cúmplices, o toque dos nossos corpos, o calor da tua mão a passear pelo meu corpo. Preciso de ti… Sempre achei que a saudade seria suportável, mas a dor que sinto no peito por não te ter é imensa! Quero viver e reviver (...)

Para recordar XI! :)

14.05.21, Marta Velha
Cinco minutos meu amor! Apenas cinco minutos! Às vezes é o tempo necessário para que tudo fique bem! Aquela discussão parecia um simples nada! Já nem me lembro porque começou, mas de repente estávamos os dois aos berros a fazer acusações sem nexo! Eram só mais cinco minutos meu amor! Saíste pela porta e deixaste-me banhada em lágrimas! A culpa também foi minha, tenho que admitir! Mas eram mais cinco minutos! Depois da discussão se ambos tivéssemos ficado calados uns (...)

Para recordar X! :)

13.05.21, Marta Velha
  ‘Amigos, Ao fim de 50 anos é isto que todos vocês são! Amigos! Era um jovem de 16 anos quando entrei neste mundo. Eram mais de 2000 trabalhadores. Vim pela mão do vosso avozinho. Homem honrado, trabalhador, amigo de todos nós. Conhecia-nos a todos pelo nome, conhecia as nossas famílias e preocupava-se com nós! Ergueu esta fábrica do nada. Com as próprias mãos, dizia-o várias vezes. E sei que, onde quer que esteja, tem orgulho de vocês. Agora somos bem menos, mais (...)

Para recordar IX! :)

12.05.21, Marta Velha
Alice olhava para a janela e sorria. Um sorriso distante mas que dizia tudo o que ia na sua alma. Tinha corrido quase a fugir, quase com medo de perder o comboio, quase com medo do que tinha acontecido e agora no seu interior revia as horas que tinha passado com David. Quem diria? Um simples engano num e-mail, uma troca de palavras durante dois meses e agora tinham finalmente estado juntos. Quando o viu parado junto à porta da estação de S. Bento reconheceu-o logo! Alto, charmoso, (...)

Para recordar VIII! :)

11.05.21, Marta Velha
“-Adoro este autor!” – Pousou o livro e sorriu. “-As suas descrições são tão boas que nos obrigam a sentir tudo pelo que as suas personagens passam. E é maravilhoso sentir o amor, sentir a paixão, sentir o medo, sentir a raiva, sentir o desejo…” – Abraçou o livro. Frederico olhou-a com amor. Há quanto tempo se sentia assim? Tempo demais para saber que estava perdido de amores por Anabela. “-Parece que te estás a sentir muito bem com o que leste!” “-Muito bem (...)